sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

RESENHA do livro Evolução: "Uma Teoria em Crise" - Livro de Michael Denton PhD

Michael John Denton, PhD
Estudou medicina na Universidade Bristol e desenvolvimento biológico no Kings College, Universidade de Londres, onde ganhou um PhD em 1974. Ele foi Senior Research Fellow em Genética Humana da Universidade de Otago 1990-2005. O doutor Denton é biólogo molecular e doutor em medicina. Não é criacionista, e nenhum de seus argumentos nem evidências se relaciona com considerações religiosas.
É reflexiva, lógica, empírica e bem escrita.Denton é respeitoso e equilibrado, mostrando um raro conhecimento de e simpatia a Charles Darwin. Distingue entre microevolução e macroevolução.
O primeiro tem lugar dentro dos genótipos. Os tentilhões dos Galápagos estudados por Darwin ilustram a microevolução, o mesmo que o suplantamento circunpolar entre espécies de gaviotas, e as muitas variedades de moscas da fruta nas ilhas Havaí.
No entanto, a criação seletiva das galinhas, pavões, gado, cavalos, cães, gatos e muitos outros animais domésticos dão resultados similares em menos tempo.
A macroevolução, o segundo conceito, é o que deveria ter ocorrido se a evolução tivesse chegado a primeira célula, ou saltasse através dos genótipos, digamos, que de um réptil a uma ave.
Enquanto a microevolução é evidente na distribuição geográfica de muitas espécies vivas (2) e na criação seletiva, ele sustenta só a teoria especial de Darwin, a da variação dentro dos genótipos.
Mas a teoria geral, a mudança através dos tipos (ou macroevolução) exige a mudança a outro em vez de um movimento lateral.
Para a macroevolução, o problema é como puderam surgir formas de vida viáveis totalmente desenvolvidas por acaso.
Denton cita a Monod, que disse: "O puro acaso está na origem de cada inovação, de toda criação na biosfera. O puro acaso, absolutamente livre, mas cego" (3).
Supõe-se que o acaso deu origem ao primeiro organismo - talvez uma bactéria, uma alga ou protozoário.
Posteriormente, segundo propõe a teoria, a mudança se desenvolveu em complexos invertebrados e plantas, seguidos pelos peixes, anfíbios, répteis, aves e, por último, os mamíferos.
Segundo Denton, a prova de uma seqüência assim exige ao menos um dos dois tipos de evidência: ou uma cadeia ininterrupta de fósseis de transição, de intermediários sobreviventes ou reconstruções plausíveis de tais séries juntos com seus respectivos nichos ecológicos.
A dificuldade está em mostrar como cada elo da cadeia poderia ser viável no tempo suficiente para que pudesse estabelecer á segunda.
Só através do estabelecimento de séries completas de transição pode tornar plausível a hipotetizada continuidade da hierarquia - desde já, a prova empírica é uma exigência muito mais difícil de suprir.
Aqui, o que se trata é de mera plausibilidade. Se estas transições jamais ocorreram, deveria existir formas intermediárias nos fósseis e nos organismos vivos.
Os limites claramente marcados deveriam ser mais exceção do que a regra.
Ainda que Darwin esperasse que chegariam a aparecer transições fósseis, não foi assim. Só apareciam casos triviais de microevolução, dificilmente rivalizando com a criação seletiva. E não foi possível nenhuma medição precisa da distância entre as classes existentes mesmo já passados mais de cem anos.

Vejamos o Celacanto
Na base da evidência fóssil, os evolucionistas criam que se tratava de um intermediário entre os peixes e os anfíbios.
As reconstruções mostravam o Celacanto com características anfíbias e ictíneas. Posteriormente se descobriram Celacantos vivos no Oceano Índico perto da cidade do Cabo, África do Sul. Eram peixes.
As reconstruções haviam sido erradas. O que demonstra que os fósseis constituem uma pobre base para inferências detalhadas sobre os elos propostos entre as classes.
No entanto, Denton observa que os avanços na microbiologia possibilitam chegar a um novo tipo de evidência.
Agora é possível comparar diretamente os blocos básicos de construção - as proteínas - dos seres vivos. Denton observa que as proteínas determinam "toda a biologia de um organismo, todas suas características anatômicas, suas funções fisiológicas e metabólicas...." (4) É difícil crer que a estrutura proteínica e a evolução puderam carecer de relação. Denton escreve:
“A seqüência aminoácida de uma proteína de dois organismos diferentes pode ser facilmente comparada alinhando as duas seqüências e contando a quantidade de posições em que diferem as cadeias.(5)
E estas diferenças podem ser quantificadas de uma maneira exata e provem um enfoque inteiramente novo para a medição das diferenças entre espécies...

Ao prosseguir o trabalho neste campo, se tornou claro que cada proteína particular tinha uma seqüência ligeiramente diferente nas espécies diferentes e que espécies estreitamente relacionadas tinham seqüências estreitamente relacionadas.
Quando se comparam as seqüências de hemoglobina de mamíferos diferentes, como o homem e o cão, a divergência seqüencial era ao redor de vinte por cento, enquanto que ao comparar-se a hemoglobina de dois espécies dissimilares como o homem e a carpa, se encontrou que a divergência seqüencial era ao redor de cinqüenta por cento.(6)
Estas comparações possibilitam a comprovação de hipóteses sugeridas pela ortodoxia neodarwinista.
Por exemplo, suponhamos que as bactérias tenham estado presentes por muito mais tempo que as espécies multicelulares, p.e., os mamíferos.
Suponhamos que as bactérias estejam mais estreitamente relacionadas com as plantas que com os peixes, anfíbios e mamíferos, nesta ordem.
Se é assim, deveríamos ver evidência destes fatos nas seqüências de aminoácidos das proteínas comuns.
Por exemplo, todos os grupos mencionados empregam citocromo C, uma proteína empregada na produção de energia.
As diferenças nesta proteína deveriam concordar com uma seqüência evolutiva.
No entanto, a comparação do citocromo C bacteriano as proteínas correspondentes no cavalo, atum, bicho da seda, trigo e levedura mostram que estas últimas são todas eqüidistantes do da bactéria.
A diferença entre a bactéria e a levadura não é menor que entre a bactéria e o mamífero, ou entre quaisquer das outras classes.
Tampouco muda a coisa se escolhemos outras classes ou proteínas diferentes.
As classes tradicionais de organismos são identificáveis através da hierarquia tipológica e as distâncias relativas entre as mesmas resultam similares, com independência das hipotéticas seqüências evolutivas.
Por exemplo, Denton observa que os anfíbios não se encontram entre os peixes e os vertebrados terrestres. Ao contrário da teoria ortodoxa, os anfíbios estão a mesma distância dos peixes que os répteis e os mamíferos.(7)
Em todas as comparações, as hipóteses do evolucionismo geral resultam falsas.
Escreve Denton: A descoberta realmente significativa que vem à luz ao comparar as seqüências aminoácidas das proteínas é que é impossível dispô-las em nenhuma classe de série evolutiva.(8). O resultado disto é que todo o conceito de evolução se derruba (9) [devido a que] a pauta de diversidade ao nível molecular se conforma a um sistema hierárquico sumamente ordenado. Cada classe é, ao nível molecular, singular, isolada e carente de relação mediante intermediários.(10). Além disso, os ajustes acidentais do desenho que exige o evolucionismo geral são desastres lógicos. As mutações aleatórias devidas a radiação, a erros de cópia ou outras fontes propostas, raramente resultam em ajustes viáveis de design e nunca em designs perfeitos mais avançados. A evidência a favor de uma evolução geral está totalmente ausente e as predições em base da teoria resultam falsas. Darwin confessou que: “O sinal das formas específicas e o fato de que não estejam amalgamadas entre si mediante inumeráveis formas de transição é uma dificuldade muito evidente”(11). Contudo, ele insiste em uma mudança gradual devido a seleção natural que, ao seu entender, não pode produzir modificações grandes ou repentinas; só pode atuar mediante passos curtos e lentos.(12)
Mais de um século depois, o registro fóssil segue sem ajustar-se a ortodoxia darwinista.
Ironicamente, foi ao admitir este "segredo profissional da paleontologia" (13) que o professor Stephen Jay Gould, de Harvard, adquiriu fama e glória.
A partir de Darwin, os investigadores chegavam a abismos intransponíveis por todas partes da hierarquia biológica. No entanto, pretendiam que estes abismos não existiam. Isto preparou a cena para a teoria dos saltos de Gould - idéia esta que Darwin havia negado de modo expresso.
A idéia de Gould é semelhante às fantasias de Fred Hoyle (14) e de Francis Crick (15) sobre as civilizações extraterrestres.
Enquanto Gould, junto com seu colega Niles Eldredge, propõe milagrosos saltos repentinos no progresso evolutivo,(16) Hoyle e Crick propõe a panspermia - sementes de vida procedentes de alguma civilização extraterrestre.
Todas estas teorias servem só para se desviar do problema.
Denton as nega, e conclui que um design perfeito implica uma suprema inteligência. Mas, ao contrário de Gould, Eldredge, Hoyle e Crick, não alcança sua própria proposta a partir de uma imaginação desbocada, mas por uma implacável aplicação da lógica.
Ele observa que o problema do desígnio e sua solução encontram uma analogia quase perfeita na dificuldade de gerar textos em um idioma determinado.
Enquanto que a quantidade de textos possíveis é grande, a quantidade de cadeias de letras carentes de sentido e muito maior nas ordens de infinitude.
É tirar muito por baixo dizer que a probabilidade de gerar por acaso inclui um texto gramatical de só uns poucos centos de palavras é desprezivelmente pequena.
Qualquer cadeia de linguagem com sentido implica inteligência.
Da mesma maneira, as seqüências viáveis do material da vida estão em uma proporção infinitesimal frente a todas as possíveis seqüências.
A questão é como poderia surgir por acidente uma seqüência viável.
Denton considera as probabilidades. Cita a Hoyle e Wickramasinghe, que estimam que a probabilidade de que uma só célula vivente surgisse espontaneamente a existência em 1 entre 1040.000 chances - "uma probabilidade impossivelmente pequena...mesmo se todo o Universo consistisse de sopa orgânica".(17)
Referindo-se logo a "elegância e gênio de uma qualidade absolutamente transcendente, que de tal maneira milita contra a idéia do acaso..." ele pergunta:
"É verdadeiramente crível que uns processos do acaso tenham podido construir uma realidade, cujo mais mínimo elemento da mesma - uma proteína ou gene funcional - é complexa até mais além... de qualquer coisa produzida pela inteligência do homem?"(18)
Ao final, sugere Denton: "os defensores da ortodoxia evolucionista são como a rainha Vermelha de Alice no País das Maravilhas. Quando Alice protestou que de nada servia crer em coisas impossíveis, a rainha lhe disse: "Vejo que não tens muita prática... quando eu tinha sua idade, o fazia meia hora por dia. Vá! Às vezes eu acreditava em até seis coisas impossíveis antes do café da manhã!" (19)




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REFERÊNCIAS

1. Este artigo é uma resenha do livro de Michael Denton, Evolution: A Theory in Crisis, Bethesda, Maryland: Adler and Adler, 1986, 368 págs. Existe en francês: Evolution: Une Theorie en Crise, 1988, Londreys - 31, Rue de Bièvre, 75005 París, Francia, 384 págs.

2. La distribución geográfica de los organismos fue, dice Denton, la principal inspiración de Darwin: <>. Véase Charles Darwin, The Origin of Species, 6(a) edición, 1872, reeditada en New York: Collier, 1962, pág. 25 (citado por Denton, op. cit., pág. 45).
3. Jacques Monod, Chance and Necessity (Azar y Necesidad), Londres: Collins, 1972, pág. 110 (citado por Denton, op. cit., pág. 43).
4. Denton, op. cit., pág. 303.
5. Ibid., pág. 275.
6. Ibid., pág. 276.
7. Ibid., pág. 285.
8. Ibid., pág. 289.
9. Ibid., pág. 291.
10. Ibid., pág. 290.
11. Veja Charles Darwin, op. cit., pág. 307 (citado por Denton, op. cit., pág. 56).
12. Veja Charles Darwin, op. cit., pág. 468 (citado por Denton, op. cit., pág. 57).
13. Stephen Jay Gould, The Panda's Thumb, New York: Norton, 1980, pág. 181 (citado por Denton, op. cit., pág. 194).
14. Fred Hoyle, The Intelligent Universe, Londres: Michael Joseph, 1983. Veja também Fred Hoyle y Chandra Wickramasinghe, Evolution from Space, Londres, Dent, 1981.
15. Francis Crick y L. E. Orgel, <>, Icarus 19, 341-346; Veja também Francis Crick, Life Itself, New York: Simon and Schuster, 1981.
16. Niles Eldredge y Stephen Jay Gould, <>, in T.J.M. Schopf, ed., Models in Palaeobiology, San Francisco: Freeman, 1973, págs. 82-115.
17. Hoyle, F. y Wickramasinghe, C. 1981. Evolution from Space. Londres: Dent and Sons, pág. 24 (citado por Denton, op. cit., pág. 323).
18. Denton, op. cit., pág. 342.
19. Lewis Carroll, Alice Through the Looking Glass, Londres: Macmillan, 1880, pág. 100 (citado por Denton, op. cit., pág. 342).


Artigos relacionados:
Pagina índice, todos os artigos relacionados com a queda da Teoria da Evolução:



Evolução - uma Teoria em Crise (1)Resenha do livro por John W. Oller, Jr., Ph.D.

Tradução do inglês: Santiago Escuain
Tradução ao português: Emerson H. de Oliveira
O Livro de 1986 de Michael Denton, Evolution:
A Theory in Crisis (Evolução: Uma Teoria em Crise), é uma crítica secular contra o darwinismo ortodoxo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O ALUNO E O SÁBIO MAGISTER


Abimael Canto Melo

O pequeno aluno caminhava pelas ruas da realidade, curioso, admirado com o que via, mas angustiado pela dificuldade de compreender os fenômenos naturais, políticos, sociais e culturais do mundo em que vivia. Sua existência era um verdadeiro dilema entre o ver a realidade e o compreendê-la. Alunos podem enxergar com os olhos, mas não têm a luz do conhecimento em seu intelecto. São assim por natureza.
Ele ouvia muito falar na escola, o lugar onde se acende a luz do intelecto. Mas pouco incentivo recebia para isso. Precisava sobreviver, e a necessidade de sobrevivência lhe afastava da escola. Seus pais, – alunos adultos – diziam-lhe que sua existência poderia ser mais significativa se fosse à escola e encontrasse um sábio magister; este poderia lhe mostrar o caminho que lhe levaria ao conhecimento.
Certo dia, foi a uma escola meio assustado e se encontrou com um magister, que foi logo saudando-o:

_ Olá, pequeno aluno! O que posso fazer por você?

_ Quero compreender a realidade – começou a responder ao sábio. Vejo as coisas, os fenômenos, mas não tenho luz intelectual para compreender tudo isso. Ajude-me, magister! Acenda em meu intelecto a luz do conhecimento – suplicou o menino.

O sábio Magister, com olhar afetuoso, disse àquela carente criatura:

_ Vou conduzi-lo ao bosque. Lá, encontraremos as leituras; são as árvores do conhecimento. As leituras produzem lindas e grandes folhas que se abrem em duas partes quando as tocamos – explicou o sábio magister – Assim que você abre uma dessas folhas, pequenos signos luminosos, que são as células das folhas, começam a brilhar diante de seus olhos. A luz dos signos vai para o seu intelecto e você começa a interpretar a realidade, e quanto mais você se interessar pelas leituras, mais conhecimento terá. Você será capaz não só de entender a realidade, mas também terá competência para interferir nela e transformá-la – e acrescentou: a partir do momento em que começar a ter intimidade com os signos das folhas da leitura, você deixará de ser um aluno e passará a ser um estudante; e depois, será um estudioso, e assim também um sábio magister ou um outro grau de competência na área do conhecimento.

O pequeno aluno ficou fascinado com aquelas novidades e quis logo ir ao bosque para conhecerem as leituras.
Chegando ao bosque, o sábio magister alertou o garoto:

_ Meu interessado aluno, quero adverti-lo que as leituras são de várias espécies e os graus de luz dos signos variam de intensidade, de acordo com o tamanho das árvores. Há para todas as áreas do conhecimento. Você terá que começar pelas leituras com pouca intensidade de luz dos signos, pois o conhecimento é um processo gradativo. A compreensão da realidade começa com pouca luz. As folhas com signos mais reluzentes devem ser abertas na medida em que você for conhecendo os signos de luz menos intensa. Portanto, comece pelas árvores menores.

O garoto começou a abrir folhas e a receber luz em seu intelecto. Saia do bosque e começava a interpretar a realidade através da linguagem oral e escrita. Isso lhe causava mais interesse pelas leituras. Todos os dias ele ia ao bosque, pegava folhas e levava para abri-las em casa. Era como estar enfeitiçado por aqueles signos mágicos reluzentes. Quanto mais abria folhas de leituras, mais conhecimento acumulava, mais fluente e mais sujeito ativo da realidade se tornava.
Mas algo incomodava o ex-aluno, agora um estudioso: “Por que nem todos têm acesso às leituras?” – questionava ele.
Em um de seus encontros com o sábio magister, o agora estudioso perguntou:

_ Por que, sábio magister, poucos têm acesso às leituras?

O sábio, mordendo o lábio inferior, fechando os olhos e franzindo a testa, respondeu indignado e um tanto reticente:

_ Meu caro estudioso...Não mais pequeno aluno... Alguns ex-alunos, tornaram-se detentores de conhecimentos que conferem poderes sobre os demais humanos...Eles se tornaram manipuladores da sociedade...Aprenderam a formular ideologias de controle social...E uma das formas de manter as pessoas sob seu controle é privando-as de conhecer as leituras. Eles plantam outras árvores no bosque, mais abundantes, mais atraentes, com frutos deliciosos e que causam alienação em quem deles come. Veja que a árvore da leitura não produz fruto, só folhas. O fruto da leitura brota no intelecto de quem se interessa por suas folhas. A magia dos signos reluzentes só tem sentido para quem se interessa em abrir folhas de leituras, meu filho. Os poderosos querem que as pessoas continuem como alunos a vida toda. E para isso fazem muita propaganda das árvores que produzem o torpor da alienação: o entretenimento, por exemplo, é uma árvore muito atraente, tem seu valor para a vida, mas pode afastar as pessoas da visão crítica da realidade, tornando-as apáticas à construção de uma sociedade mais esclarecida.

O estudioso, reflexivo, e ao mesmo tempo angustiado com a situação apresentada, perguntou ao sábio:

_ Magister, que posso fazer para mudar essa situação?

O sábio, o olhou com admiração, mas não com surpresa, e o aconselhou:

_ Oh, determinado estudioso! Que incêndio de alegria causaste em minha alma! O que precisas fazer? Planta leituras onde puderes; convida alunos a conhecerem essas árvores; leva-os ao bosque; multiplica esse prazer, ou então, que sejas um magister.

A partir daquela experiência entre os dois, a realidade passou a ter outros aspectos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A DIFERENÇA ENTRE O PASTOR E O LOBO



A diferença entre o Pastor e o Lobo, é que o Pastor alimenta as ovelhas; o Lobo, se alimenta das ovelhas.

O Pastor quer o bem das ovelhas; o Lobo quer os bens das ovelhas.
O Lobo faz a vida com as ovelhas; o Pastor dá a vida pelas ovelhas.

CORPOS & IRONIAS


por ABIMAEL CANTO MELO
Corpos definidos
Indefinidas vidas

Corpos sarados
Emoções enfermas

Corpos bombados
Valores destruídos

Corpos bem vestidos
Relações em trapos

Corpos cheirosos
Histórias fétidas

Corpos famosos
Mentes iludidas

Belo corpo
Feio caráter

Corpos desejados
Atitudes rejeitadas

Corpos sensuais
Gonococos

Corpos dançantes
Espíritos errantes

Corpos que mentem
Almas que sofrem.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Paul Washer - A Doutrina Esquecida

Que esta mensagem penetre em seu coração de forma tão profunda que não lhe restem quaisquer resistencias para reconhecer o verdaeiro poder do Evangelho.

Paul Washer - Não Conhecemos o Evangelho de Jesus Cristo

Uma mensagem que vai fazer você repensar o que significa evangelizar

A Complexidade da Criação

Neste vídeo o Dr. Michael Behe (cientista/bioqímico) dá um testemunho sobre as maravilhas da criação.
Ele é autor do livro A CAIXA PRETA DE DARWIN.

Flagelo Bacteriano - Parte [2] de [2] - Evolução Refutada! - (Discovery Channel)

Esta é a segunda parte do vídeo sobre o FLAGELO BACTERIANO.

Michael Behe é, hoje, o grande assombro dos evolucionistas.

Flagelo Bacteriano - Parte [1] de [2] - Evolução Refutada! - (Discovery Channel)

Interessante principalmente para aqueles que vivem confusos quando ouvem as aulas de EVOLUCIONISMO nos colégios.

COMENTÁRIO SOBRE - David Wilkerson - Um Chamado Para a Angústia

por Abimael Canto Melo

Esta mensagem me levou ao quebrantamento. Chorei, e me senti um ser omisso diante de uma confrontação tão poderosa e que me infundiu um chamado urgente para pregar esta mensagem. Não entendo como alguém pode ficar indiferente a uma confrontação tão poderosa de Deus, tendo como referência o servo Neemias.

Quantos falsos profetas estão "profetizando" positividades e outras coisas agradáveis para o povo de Deus!

Quantos falsos profetas encantando o povo de Deus com mensagens motivadoras, quando na verdade precisam levar o povo ao quebrantamento para que venham tempos de verdadeiro refrigério na presença do Senhor!

O mundanismo está se fortalecendo no território da igrejja de Cristo, e sendo encarado como contextualização. O inferno se travestiu de louvor a Deus. A adulação tomou o lugar da adoração. O experiencialismo, as sensações, os comportamentos estravagantes e tresloucados ganharam status de espiritualidade e avivamento.

Meu Deus! Meu Deus! Meu Deus!

Desligue seu ídolo Paul Washer e David Wilkerson (legendado português)

Adultério, Troca de Casais, Enganação & Divórcio

by David Wilkerson

Há uma blitz na mídia com o objetivo de destruir o lar cristão. Satanás se move para arruinar todo casamento, romper todo relacionamento cristão e destruir o conceito de “fiel...até que a morte nos separe” ordenado por Deus.A TV e artigos das revistas iniciam um ataque sem trégua contra a antiga idéia de “ser fiel um ao outro”. Sugerem que todo casamento precisa “ter um caso fora”, e que o matrimônio pode ser mais saudável com um pouquinho de enganação. Querem que a gente acredite que todo mundo está enganando um pouco, que é normal se ficar dividido entre dois parceiros. O adultério, a troca de casais e traição são tão prevalentes agora, que nem mais nos surpreendemos. A pressão para a traição está ficando mais intensa entre os cristãos, também.Como Deus poderia pestanejar diante do jeito que tantos cristãos agora descartam os cônjuges por meio da separação e do divórcio? Cristãos aos milhares - incluindo multidões de ministros - estão correndo aos tribunais e esquecendo suas promessas - para poderem ficar com outra pessoa. O divórcio hoje em dia não é mais pecado do que cuspir na rua.Os que se tornam desobrigados do casamento falam de incompatibilidade, que não tinha solução, que o amor acabou, que seria pior para eles e os filhos caso segurassem a relação, que não querem sufocar suas personalidades. Geralmente, é assim. Em poucas situações o divórcio é inevitável. Mas em minhas observações, nove em cada dez casos as pessoas já estão tendo outra pessoa um pouco após, ou mesmo durante o divórcio.Divórcio é uma maneira de deixar o velho amor em troca de um novo. Então em geral o segundo casamento não se torna melhor. Tenho aconselhado a muitos que confessam seu segundo e terceiro casamentos terem sido até piores que o primeiro. Os que buscam o divórcio deveriam olhar em torno, e fazer algumas perguntas a outros que tomaram esse caminho. Só poucos estão realmente felizes de novo. Em geral é como pular da frigideira para o fogo. O divórcio é rua sem saída – e uma vida com outro companheiro dificilmente consegue trazer alegria e paz duradouras. Quando dois divorciados se casam entre si, geralmente é uma união de dois derrotados. Trazem ao segundo casamento um monte de problemas não resolvidos.Divórcio e segundo casamento não são o verdadeiro plano de Deus, e apenas os que são vítimas inocentes encontram certa felicidade em outra união. Há ocasiões nas quais não dá para evitar o divórcio, e então a pessoa se casa novamente na vontade de Deus. Mas, mesmo então, ambos cônjuges têm de trabalhar e orar de um jeito extraordinário para manterem o amor e a alegria. Mas tais são exceções à regra.Que terrível vergonha que tantos cristãos que declaram Cristo ser capaz de curar, que Deus responde orações - não poderem aceitar ou crer nEle para a cura de seus casamentos. Estou convencido de que se duas pessoas realmente querem que o casamento dê certo, e não estão secretamente desejando outra pessoa, então raramente a situação não tem esperanças.O meu coração dói de ver tantos lares bonitos acabando. É de assustar ver tantos casais separando-se, até mesmo os que aparentam estar lindamente unidos. Neste exato momento estamos vivendo um dilúvio de separações e divórcios entre casais cristãos, e todos os “especialistas” estão investigando o problema, tentando achar o porque de em cada dois casamentos, um acabar em fracasso.O usual é que maridos e esposas traiam o outro porque deixaram de se comunicar, ou porque se distanciaram. Hoje em dia nem sempre esse é o caso. Estive em aconselhamento com inúmeros esposos e esposas que declaram estar profundamente apaixonados por seus cônjuges, que se comunicam bem, que desfrutam de preenchimento sexual com o outro, mas que se viram presos em um relacionamento secreto fora. Não conseguem me dar um motivo por buscarem outra pessoa, senão dizer, “Simplesmente aconteceu. Nos vimos envolvidos, começamos a trocar idéias, trabalhar juntos, e simplesmente começamos a nos respeitar. Amo a pessoa com a qual me casei, mas tenho um respeito tão grande por...”.Há uma Grande Diferença Entre o Abusado e o Adúltero ArrependidoO abusado tem um caso e esconde isso. Ele se gaba, desfruta cada momento de sua sedução secreta, e não mostra sinais de culpa ou remorso. Ele corre o risco de ser pego, e o sabe. Faz a roleta russa do desejo – esconderijo para encontros, conversas baixinho ao telefone, “viagens de negócios”, frases e saudações em código, e uma infindável fieira de mentiras e enganações. Vai à igreja e age como se tudo fosse puro e santificado com ele – e afasta para longe todo convencimento (de pecado) vindo da parte do Espírito Santo. Submete-se à uma mentira, convencido de que seu caso é diferente, e que Deus compreende sua necessidade de estar com uma outra pessoa. A mulher que trai joga do mesmo jeito, mas em geral busca compensar devido à culpa, sendo boa e amorosa a mais, com o marido.É bem diferente do marido ou esposa que é preso numa armadilha de Satanás, de modo inconsciente e involuntário. Esse marido ou esposa despreza o novo relacionamento, chora com culpa e com orações constantemente buscando forças para superar. Há um senso de vergonha por haver entristecido o Espírito Santo. Há o medo de ser descoberto, mas mais do que isso, o medo de machucar os filhos e amigos. Enquanto o abusado enganador justifica o que está fazendo, esse outro adúltero sofrido chora do fundo da alma: “Oh Deus, me livre da armadilha de Satanás. Me encha da tua santidade. Me purifique. Me liberte. Nunca permita que eu desgrace Teu santo nome”.Um homem que foi pego em situação comprometedora há pouco me disse: “Aposto que qualquer marido e qualquer esposa já estiveram nos braços de outra pessoa após terem se casado. Não acho que haja alguém que não tenha beijado algum outro homem, ou mulher escondido”.Outro homem com problemas me disse: “Simplesmente não acredito que hoje em dia haja algum casamento realmente feliz. Está todo mundo com problemas, e é por isso que tanta gente procura outra pessoa pra conversar. Querem ser compreendidos. A mulher quer alguém lhe dizendo que ainda é atraente, quer carinho. Ele quer paz, sossego e um pouco mais de excitação e romance. Toda essa gente andando por aí com essas carências se torna explosivo. Acabam tendo um caso”.Creio que Jesus ainda perdoa adúlteros arrependidos. Ele não permitiu que ninguém jogasse pedras ou acusações contra qualquer pessoa pega em ato de adultério – se tal pessoa estivesse arrependida e desejosa de “ir e não pecar mais”.Encontrei um evangelista numa viagem de avião. Esse irmão bem conhecido sentou-se à minha frente, beijando a jovem secretária e bebendo um coquetel após o outro. Levantei, me agachei ao seu lado e o repreendi com real amor cristão. Ele levou um choque. Prometi jamais expor o seu adultério e sua bebedeira se ele abandonasse aquela mulher e a garrafa, voltasse para casa com sua esposa, e pedisse ajuda a Deus. Ele chorou e me agradeceu por ser tão compreensivo e perdoador.Duas semanas após, ele abandonou a esposa, sumiu com a jovem secretária, e continuou em seus caminhos de bebidas e adultério. Ele continua viajando, pregando – e vivendo em pecado. Mas, pior de tudo, ele se gaba de seu adultério. Diz, “Ora, faço isso desde quando fui salvo. Já aconteceu antes. Ta tudo certo. Tenho assim grandes necessidades físicas. Deus está comigo - Ele compreende”.Não! Nunca! Deus não compreende esse tipo de blasfêmia. Devemos restaurar todo irmão e irmã em Cristo que tenha caído, caso se arrependam e estejam desejando mudar suas vidas. Mas, não devemos nunca ficar alisando e consolando os que se gabam do desvio sexual.Eu e meus amigos ministros não estamos isentos da tentação da infidelidade. Mesmo os pastores das maiores de nossas igrejas, mesmo os mais respeitados evangelistas, os mais santificados dos servos de Deus todos são capazes de uma escapada. Satanás está determinado a levar ao erro “os eleitos, os escolhidos pelo próprio Deus”. E devem ficar atentos os que estão de pé, para que não caiam. Num momento de fraqueza, qualquer cristão pode ceder à tentação de outros encantos. Mas isso não precisa acontecer. Cristo tem o poder para nos conservar fiéis. Caso queiramos, há ampla força e encorajamento à disposição para que resistamos à toda sedução. Mais importante do que tudo devemos odiar a simples idéia do adultério e da fornicação. Devemos ver isso como um câncer que destrói tudo que é sagrado e santo. Com justiça fico tão indignado com a tentativa diabólica de destruir os casamentos cristãos, que tenho vontade de investir brigando com os braços. Vamos parar com as mentiras, as poses, e entrar direto no coração do problema. Se você tem problemas em seu casamento, é melhor ouvir bem. O quê tenho a dizer se refere apenas aos verdadeiros seguidores de Jesus.Um dia perguntei a Deus em oração por que tantos ministros – por que tantas pessoas aparentemente piedosas, incluindo evangelistas, pastores, leigos – estão deixando as esposas e se apaixonando por outrem. Por que se divorciam e vivem em adultério? Por que há múltiplos milhares de cristãos deixando seus casamentos, se separando e indo embora?A resposta? Autogratificação, em lugar da busca da glória e da retidão do Pai.Jesus diz:“Aquele que fala por si mesmo busca a sua própria glória, mas aquele que busca a glória de quem o enviou, este é verdadeiro; não há nada de falso a seu respeito” (João 7:18).Os que abandonam o matrimônio não estão na busca da glória só de Deus! Não são consumidos pelo desejo de agradar só a Ele. Não! Eles preferem a sua própria glória – a sua própria gratificação. Jesus diz, basicamente,“Estivera você fiel às suas promessas, não haveria desejo de cometer adultério, de se divorciar – você não se desviaria, caso realmente quisesse buscar somente a Minha glória”.Hoje em dia, é tudo eu, o meu! A minha satisfação! O meu crescimento, o meu desenvolvimento! A minha necessidade de preenchimento! A minha solidão! A minha frustração, o meu vazio! A minha ânsia em busca de alguém que realmente me entenda. É tudo centrado no ego. Tudo centrado nas necessidades do próprio eu. O que Deus pensa agora é secundário. O que traz glória a Deus é superado por aquilo que traz felicidade ao indivíduo. Nada de andar a segunda milha. Nada de voltar ao primeiro amor após se arrepender e mudar. Nada de luta. Nada de negar a si mesmo! Nada de sentir as necessidades do outro! Nada de por de lado necessidades egoístas – é tudo “me dê tudo que preciso para ser feliz – não importa o custo”.Nos tornamos tão orgulhosos e egoístas. Esse orgulho está tão forte hoje em dia, que muitos casais apenas estão juntos – vivendo um inferno – simplesmente porque são muito orgulhosos para romper. E, se um dos lados se separa, o outro muitas vezes sofre apenas em seu orgulho. Quando ela parte, o orgulho dele dói porque acha que as pessoas o irão considerar um fracasso. Que vergonha! Acabemos com esse orgulho que fede. Chega de nos preocuparmos sobre o que os outros vão dizer! Devemos nos ajoelhar e pedir perdão a Deus por termos cogitado sair de nossos casamentos.Sim, maridos realmente traem. Somem das esposas. Alguns são homossexuais e o divórcio pode ser a única saída. Esposas realmente se enchem e partem. Elas realmente se apaixonam por outro e se mandam. Mudam-se para seus próprios apartamentos, e tentam ir levando sozinhas. Mas a tragédia real é que 95% de toda essa tolice poderia ser evitada! A maioria dos divórcios nunca deveria ter ocorrido. A maioria dos separados deveria parar.Como? Começando com você mesmo, senhor. Se você ainda ama aquela mulher e não está envolvido com alguém secretamente, se você está querendo mudar e ser o homem que Deus quer que você seja; se você deixou todos os seus pecados ocultos – então fique a sós com Deus e se acerte com Ele! O problema realmente não é a sua esposa; mas sim o relacionamento pobre que você tem com o seu Salvador! E você, minha senhora, não acredito que Deus irá aceitar a desculpa de que “simplesmente não o amo mais”. Você pode ter deixado o seu primeiro amor em algum lugar em meio à toda a sua agonia e dor. Mas Deus diz: “Arrependa-se, lembre-se de como era, volte e faça tudo de novo” (v. Apocalipse 3:3).O segundo amor de um pelo outro pode ser maior que o primeiro entre ambos. Há um primeiro e um segundo amor, e o segundo é sempre melhor. Nada está morto quando servimos um Deus criativo.Você trai? Amarrado em outra pessoa? Caso não esteja, fique a sós com Deus e faça reparos em suas linhas de comunicação com o cônjuge. O seu primeiro amor por Jesus foi deslocado, e é por isso que tudo mais em sua vida está fora de foco.Você não precisa sentar-se com um conselheiro e revisar o passado. Você e seu cônjuge, ambos precisam se humilhar e ir separadamente a Deus pedindo um renovado amor por Jesus, e um novo senso de Sua santidade e retidão. Não se conserta uma cerca simplesmente com desabafos. Não! Exponha isso sim, em oração - até que não sobre mais nada, senão vontade de obedecer a Deus. E, Deus diz,“Pois o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio... e não se divorciem de suas mulheres” (Malaquias 2:16 – BV).Deus odeia o divórcio – você deve odiá-lo, também. E se o seu casamento realmente não tem esperanças, então tendo feito tudo – se aquiete e deixe que Ele direcione os seus movimentos.Pegue duas ótimas pessoas quaisquer, homem e mulher. Coloque-os na frente da congregação, cercados por santos em lágrimas e em oração. Deixe que eles cantem, preguem, orem e adorem com os demais. Mas, se estes dois baixaram seus padrões, se estão entregando-se a desejos impuros, se tornaram-se adúlteros aos olhos de Deus, ela é uma prostituta e ele é um fornicador. Toda falação em línguas não mudará nada. E se continuarem se gabando do pecado, ocultando-o, prosseguindo como se ninguém soubesse ou fosse descobrir, se não têm vergonha – cuidado! Deus os vai erguer em exposição e fazer deles um espetáculo. Deus irá ao final expô-los diante de todos. Se o povo de Deus reivindicasse apenas duas promessas poderosas, o adultério e o divórcio poderiam ser evitados:“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória” (Judas 24).“Porque para Deus não haverá impossíveis” (Lucas 1:37).

http://www.worldchallenge.org/pt/node/5305

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ORIENTAÇÕES DO CONSELHO DELIBERATIVO PERMISSIVO DA "COMUNIDADE DOS EX-SANTOS DOS NOSSOS DIAS - MINISTÉRIO DE CAIM" AO SEU NOVO LÍDER

Autor: Abimael Canto Melo

Honrado Arcanjo
ABRÃO KADABRA

e sua espiritualíssima esposa
Profetiza SARA MAREK


Nós, do Conselho Deliberativo Permissivo da COMUNIDADE DOS EX-SANTOS DOS NOSSOS DIAS - MINISTÉRIO DE CAIM, damos-lhes as boas-vindas à sua nova igreja.
Para vossa segurança e permanência por muito tempo entre nós, registramos aqui as nossas condições de boa convivência com o saltitante e irreverente rebanho que ora passam a pastorear.

1. O amado arcanjo e sua família ficarão instalados em um flat no centro de nossa cidade, com dois carros importados, à vossa disposição, todos já devidamente ungidos com óleo e suco de uva para evitar qualquer mal-olhado e todas as urucubacas possíveis.
2. Disponibilizamos ao amado arcanjo mais um número de CPF para que o senhor não tenha contra-tempos e nem constrangimentos na hora em que precisar se safar de alguma eventual dificuldade.
3. Para sua comodidade, já disponibilizamos estoque suficiente, para o ano todo, de sal grosso, velas brancas, velas pretas e vermelhas para as campanhas.
4. A conselheira Pitoniza de Endor tem um manual para todo tipo de rituais que forem necessários para que a igreja tenha sempre novidades para o povo.
5. As rosas e as águas-de-cheiro podem ser adquiridas com a conselheira e profetiza Jesabel Astarote.
6. Para que o senhor fique sempre atualizado sobre as profundezas de Satanás, deverá acessar o site http://www.algunsdetiatira.com/, o qual lhe será de grande valia para a nossa edificação.
7. O conselheiro e profeta Zedequias de Vaneyo é especialista em viagens ao inferno e ao céu. Ele sempre tem novidades desses lugares para nos atualizarmos sobre essas regiões. Não deixe de consultá-lo.
8. Leia sempre os livros que tratam de "novidades espirituais".
9. Não estranhe a nossa adoração. Somos muito estravagantes. Nosso culto é um verdadeiro show de pulos, gritos, urros, assobios, rodopios. Gostamos de cair, de vomitar uns nos outros; grudamos nas paredes, marchamos, ficamos de quatro imitando bichos, urrando e berrando.
10. A leitura da Bíblia é meramente decorativa em nossa igreja. Nós nos guiamos pelos nossos profetas locais ou convidados. Eles nos dizem coisas agradáveis, contam vantagens, profetizam ilusões, sopram, fazem a gente cair, etc., e nós gostamos disso.
11. Não gostamos de ser consfrontados com a santidade de Deus. Isso afugenta o povo.
12. Queremos cultos divertidos, pregadores que nos animem de qualquer jeito.
13. Não queremos, de jeito nenhum, pregadores que preguem Bíblia para nós. Tenha cuidado com eles; precisam se converter pois ainda crêem na Bíblia como Palavra de Deus.
14. Somos bastante permissivos. Por favor, não pregue doutrina.
15. Não pregue sobre a volta de Cristo. Isso assusta as pessoas.
16. Não converse e nem pregue sobre tribulação, nem na igreja e nem nas casas dos irmãos. Dá azar. Somos inimigos desses agouros. A igreja aqui é muito sensível a tudo o que tenha conotação negativa.
17. Leia bastante livros de auto-ajuda e procure adaptar a Bíblia a esse discurso positivo.
18. O mundanismo é o nosso principal ponto de fé. Isso significa que o senhor precisa se enquadrar nessa espiritualidade.
19. Seja bem-vindo, arcanjo Abrão Kadabra!


Conselheiros:
Zedequias de Vaneio
Credulino de Vagar
Jesabel Astarote
Pitoniza de Endor
Edom Molok



Iluminação Bíblica:
Ez 22:25; Zc 11:13; Jr 2:8; 5:30-31; 14:14; Is 30:9-11; I Tm 4:1

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