quinta-feira, 26 de maio de 2016

           

         PREVARICAÇÃO SACERDOTAL



PREVARICAR: 1. Faltar ao dever; descumprir por interesse ou má fé; faltar ao dever do ofício. 2. Abusar da autoridade; abuso de poder; cometer injustiças 3. Não cumprir com as sua obrigações; saber o que tem que ser feito, mas por má fé ou interesses próprios não fazer; adulterar.
Nos tempos de Malaquias os sacerdotes abusaram da insana arte de prevaricar. E o pior era o cinismo com que rebatiam os protestos de Deus através do profeta. Desistiram da obediência, tornaram-se corruptos, indiferentes à justiça, adúlteros, mercenários, e por conseguinte, complacentes com os pecados do povo. Deixaram de cumprir seu trabalho da maneira correta em vez de zelar pelas coisas de Deus. Foram consumidos pelo materialismo e pela ostentação, à semelhança do mundo ao seu redor. A prioridade eram os investimentos, os negócios pessoais, seu altos salários, defendidos com unhas e dentes. O ministério sacerdotal não era mais o meio pelo qual realizavam o culto e o ensino sério das Escrituras ao povo, mas sim um meio de fazer a vida, de ganhar dinheiro, de ostentar às custas do pretexto religioso. O culto tornou-se superficial, formal e desprovido da verdadeira adoração a Deus. Os sacerdotes perderam o respeito por Deus; tornaram-se rebeldes cínicos, insensíveis a tudo, menos às suas conveniências. Relativizaram a justiça, dando relevância aos seus critérios pervertidos.
Em um contexto de prevaricação sacerdotal, a justiça é uma questão de conveniência, de interesses pessoais, políticos ou corporativos. O balizamento dela não é o temor a Deus mas sim a manutenção do estado de coisas que diz respeito aos interesses dos que controlam o sistema religioso. Neste caso, o que é certo é o que interessa.
Em um contexto de prevaricação sacerdotal, as relações hierárquicas de poder estabelecem uma teia de cumplicidades, e as medidas mais austeras só são executadas ou quando se trata de proteger o estado de coisas, ou quando se exaurem os recursos de blindagem.
Em um contexto de prevaricação sacerdotal, o discurso religioso, teológico, espiritual e missiológico, é performático, teatral. É retoricamente bem elaborado para ser convincente, para comover e conquistar contribuintes, mantenedores de um grande negócio no qual a trindade é sócia majoritária.
Em um contexto de prevaricação sacerdotal, Deus aparece com a seguinte palavra: "E agora esta advertência é para vocês, ó sacerdotes. Se vocês não derem ouvidos e não se dispuserem a honrar o meu nome", diz o Senhor dos Exércitos, "lançarei maldição sobre vocês, e até amaldiçoarei as suas bênçãos. Aliás já as amaldiçoei, porque vocês não me honram de coração. "Por causa de vocês eu vou destruir a sua descendência; esfregarei na cara de vocês os excrementos dos animais oferecidos em sacrifício em suas festas e lançarei vocês fora, juntamente com os excrementos" Malaquias 2:1-3.
No entanto, apesar de todo contexto de prevaricação e das medidas necessárias para combater esse mal, Deus inicia seu julgamento com uma declaração demolidora: "Eu sempre os amei" Malaquias 1:2. Isso significa que, em um contexto de prevaricação sacerdotal não podemos perder a esperança de que Deus está agindo no sentido de restaurar o verdadeiro sacerdócio para resgatar a justiça, a obediência e a adoração em espírito e em verdade.
Que Deus tenha misericórdia de nós!!!

10 Razões para Aceitar a Ressurreição de Jesus como Fato Histórico Defendendo a Fé Cristã  /  16 de abril de 2017 Quando deixei o mi...