quinta-feira, 22 de setembro de 2016

terça-feira, 14 de junho de 2016



O PERIGO DO SECULARISMO NA IGREJA DE CRISTO
Mensagem baseada em Romanos 12:1-2



Pr. Abimael Canto Melo

quinta-feira, 26 de maio de 2016

           

         PREVARICAÇÃO SACERDOTAL



PREVARICAR: 1. Faltar ao dever; descumprir por interesse ou má fé; faltar ao dever do ofício. 2. Abusar da autoridade; abuso de poder; cometer injustiças 3. Não cumprir com as sua obrigações; saber o que tem que ser feito, mas por má fé ou interesses próprios não fazer; adulterar.
Nos tempos de Malaquias os sacerdotes abusaram da insana arte de prevaricar. E o pior era o cinismo com que rebatiam os protestos de Deus através do profeta. Desistiram da obediência, tornaram-se corruptos, indiferentes à justiça, adúlteros, mercenários, e por conseguinte, complacentes com os pecados do povo. Deixaram de cumprir seu trabalho da maneira correta em vez de zelar pelas coisas de Deus. Foram consumidos pelo materialismo e pela ostentação, à semelhança do mundo ao seu redor. A prioridade eram os investimentos, os negócios pessoais, seu altos salários, defendidos com unhas e dentes. O ministério sacerdotal não era mais o meio pelo qual realizavam o culto e o ensino sério das Escrituras ao povo, mas sim um meio de fazer a vida, de ganhar dinheiro, de ostentar às custas do pretexto religioso. O culto tornou-se superficial, formal e desprovido da verdadeira adoração a Deus. Os sacerdotes perderam o respeito por Deus; tornaram-se rebeldes cínicos, insensíveis a tudo, menos às suas conveniências. Relativizaram a justiça, dando relevância aos seus critérios pervertidos.
Em um contexto de prevaricação sacerdotal, a justiça é uma questão de conveniência, de interesses pessoais, políticos ou corporativos. O balizamento dela não é o temor a Deus mas sim a manutenção do estado de coisas que diz respeito aos interesses dos que controlam o sistema religioso. Neste caso, o que é certo é o que interessa.
Em um contexto de prevaricação sacerdotal, as relações hierárquicas de poder estabelecem uma teia de cumplicidades, e as medidas mais austeras só são executadas ou quando se trata de proteger o estado de coisas, ou quando se exaurem os recursos de blindagem.
Em um contexto de prevaricação sacerdotal, o discurso religioso, teológico, espiritual e missiológico, é performático, teatral. É retoricamente bem elaborado para ser convincente, para comover e conquistar contribuintes, mantenedores de um grande negócio no qual a trindade é sócia majoritária.
Em um contexto de prevaricação sacerdotal, Deus aparece com a seguinte palavra: "E agora esta advertência é para vocês, ó sacerdotes. Se vocês não derem ouvidos e não se dispuserem a honrar o meu nome", diz o Senhor dos Exércitos, "lançarei maldição sobre vocês, e até amaldiçoarei as suas bênçãos. Aliás já as amaldiçoei, porque vocês não me honram de coração. "Por causa de vocês eu vou destruir a sua descendência; esfregarei na cara de vocês os excrementos dos animais oferecidos em sacrifício em suas festas e lançarei vocês fora, juntamente com os excrementos" Malaquias 2:1-3.
No entanto, apesar de todo contexto de prevaricação e das medidas necessárias para combater esse mal, Deus inicia seu julgamento com uma declaração demolidora: "Eu sempre os amei" Malaquias 1:2. Isso significa que, em um contexto de prevaricação sacerdotal não podemos perder a esperança de que Deus está agindo no sentido de restaurar o verdadeiro sacerdócio para resgatar a justiça, a obediência e a adoração em espírito e em verdade.
Que Deus tenha misericórdia de nós!!!

terça-feira, 26 de abril de 2016

PALAVRA PROFÉTICA PARA O "MINISTÉRIO" DA OSTENTAÇÃO





Na atual configuração de realidade, o SER pastor é apenas um nobre e comovente pretexto para o TER comodidades, privilégios, chegar mais rápido ao nível da ostentação e do bem-estar financeiro. O sintagma nominal PASTOR, na atual configuração de realidade, devido a sua banalização e seu mau uso moral prático, ganha novos matizes semânticos: espertalhão, vagabundo, malandro, cara-de-pau, religioso corrupto, enganador, charlatão, estelionatário, folgado, nada tendo a ver com o significado bíblico dessa função. 

O ministério pastoral cai em descrédito na consciência coletiva, deixando de ser o caminho da devoção, do serviço, da simplicidade, da vida e da pregação piedosas centradas em Cristo e na Bíblia, para ser o caminho mais rápido para se adquirir bens de consumo, patrimônio, dinheiro, o que nada tem a ver com o significado dado por Jesus e pelos grandes servos de Deus na história da igreja.

SER pastor não é viver em privações, mas também não significa uma chancela para a avareza ou para a ostentação. SER pastor é viver honrada e dignamente, dedicando a vida à edificação daqueles por quem Jesus derramou seu Sangue com simplicidade e fervor espiritual. O Deus Provedor sempre cuidará de quem assim o servir. Fui moído hoje por esta palavra e a compartilho com os que de bom grado a receberem. Amém!




                                                               Pr. Abimael Canto Melo. 

domingo, 24 de abril de 2016

ÓH VENTO! LEVE ESTAS PALAVRAS A ALGUÉM!




“O lugar do altar está sendo transformado em palco. 
O culto ficou enfadonho e o povo quer show, diversão, entretenimento, espetáculo. 
No lugar da adoração, temos aduladores. 
A pregação bíblica perde espaço para o standup gospel e para os discursos emocionalistas. 
O Evangelho que traz a palavra do arrependimento e da transformação pelo sacrifício do calvário é preterido para dar lugar ao evangelho aguado, superficial; ao evangelho da espiritualidade sintética e comovente; ao evangelho da teologia profissional e pseudo-piedosa, que não tem procedência celestial"

Is 29:13; 30:9-11; Jr 8:11; Am 5:21-23                                                           





                                               Pr. Abimael Canto Melo

sexta-feira, 22 de abril de 2016

MENSAGENS EM MALAQUIAS - PARTE I

Malaquias 1:1-5


          Malaquias é uma mensagem pesada, dura, como o próprio profeta inicia, dizendo: "Peso do Senhor", ou "Sentença do Senhor". O profeta fez uso de uma arena de debates para ilustrar o que estava acontecendo na realidade, e a realidade mostrava o povo eleito (Israel) frustrado porque já se passavam cem anos que o cativeiro tinha acabado, e o estado de coisas não se configurava com o imaginário imediatista dos que haviam voltado à sua terra. A frustração levou o povo a esfriar na fé, a ficar pessimista e um cinismo doentio tomou conta da alma daquela gente. Com isso, o egoísmo, o individualismo, a negligência, a injustiça e a imoralidade proliferavam nas atitudes. Os sacerdotes, acabaram se contaminando com a desmotivação do povo e se tornaram formais, egoístas, materialistas e corruptos. Nessa realidade aparece Malaquias trazendo a Palavra do Senhor em forma de provocação a um debate com o povo. Deus fala, o povo responde com cinismo e Deus devolve com um argumento da sua justiça.
           Nesta primeira parte, o Deus Soberano começa com uma provocação que abre o debate, e ao invés de iniciar com uma repreensão, declara seu amor eterno ao povo eleito: "Eu sempre amei vocês". Imagine-se desempregado(a), enfermo(a), enfrentando um processo de perdas, de conflitos, de dor, de desânimo, de ausência de fé. E, de repente, você ouve Deus falando com você e lhe dizendo: "Eu te amo! Eu sempre te amei!". Para quem está anêmico de fé, tomado de pessimismo, a primeira reação é contestar: "Que amor é esse? Se o Senhor me amasse mesmo eu não estaria vivendo deste jeito! Minha vida está uma droga, um lixo, está dando tudo errado, e o Senhor vem me dizer que me ama? Ah! Dá licença!". Foi esse o sentimento do povo ao ouvir a palavra do Senhor através do profeta. Imagine como se sentiu o profeta diante da reação do povo. Se o profeta não tivesse plena convicção do que estava dizendo, pediria desculpas ao povo e bateria em retirada. Mas ele continuou falando pelo Senhor: "Eu escolhi vocês! Eu escolhi Jacó e não a Esaú. E essa escolha não caiu bem no coração de Esaú. Isso trouxe ciúmes, conflitos, e os descendentes de Esaú se tornaram inimigos de vocês por causa da minha escolha. Eu também amo os primos de vocês, mas eles não compreenderam a minha escolha e decidiram pelo ódio. Se vocês estão aqui, reclamando da vida, duvidando do meu amor, é porque eu escolhi Jacó, o pai de vocês, para dar continuidade à minha aliança com Abraão, de que faria dele uma grande nação. Eu não desisti de vocês mesmo quando vocês foram infieis para comigo. O problema de vocês é que vocês usam coisas tão pequenas, tão efêmeras, tão frágeis, para comparar com o meu amor por vocês. Vocês são muito egoístas. Eu não escolhi vocês para guardá-los em uma caixa existencial mágica onde tudo dá certo, onde tudo já está pronto, onde não há desconfortos e nem dificuldades. Se vocês entendessem o meu amor, compreenderiam que vocês devem ser a extensão dele para alcançar outras nações, e isso não é simples, nem fácil, e muito menos confortável".
              Recuperemos agora em nossa memória quantas vezes duvidamos do amor de Deus por nós quando vivenciávamos momentos de perda, de dor, de tristeza, de desespero e humilhação. Somos muito inclinados a compararmos o amor de Deus com as circunstâncias ou pessoas que nos atribulam. Abandonamos a fé, deixamos de congregar, desistimos de orar, criamos aversão à Bíblia, nos revoltamos contra tudo, contra todos e contra Deus. Aí, vem Deus e continua dizendo: "Eu amo vocês! Eu sempre amei vocês! Eu entreguei meu Filho para salvar vocês para a vida eterna (Jo 3:16). O meu Filho morreu por vocês quando vocês ainda eram pecadores (Rm 5:8). O meu amor por vocês vai além dessas coisas, além dessas dores, além dessas lágrimas. Eu também sei o que é sofrimento. O que sofri antes de chegar ao calvário, o que sofri lá na cruz não lhes diz alguma coisa? Pensem o que quiserem, eu continuarei dizendo por toda a eternidade que amo vocês". 
              Mudemos nossa atitude. Voltemo-nos ao Senhor. Reconheçamos que Ele nos ama. Mesmo quando Ele vier nos corrigir, nos repreender, ainda assim será por amor. Deus é amor. Amém!       

  

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